Recursos Hídricos

As fazendas, sítios e chácaras desapropriadas para a instalação do Campus Fernando Costa (originalmente da Escola Prática de Agricultura em Pirassununga) eram providos de nascentes de águas ou de córregos.

Destes córregos e nascentes as águas foram represadas ou se acumularam naturalmente, dando origem a represas e lagoas.: lagoa da Rita Mafra; lagoa da Pecuária (Vendinha) com 1,5 ha; lagoa da Colônia Brasília ou Risca Faca, com 3,36 ha; lagoa do Franceschini (1,42 ha); lagoa da Coelheira, hoje próxima do Centro de Estudos de Plantas Tóxicas – CEPTOX, 2,4 ha; lagoa dos Caprinos (0,3 ha); lagoa da antiga agricultura (Aguapé ou Tabôa), com 8,79 ha; lagoa do Santa Fé, nome dado em homenagem ao diretor administrativo do Cizip, José Maria Onofre Santa Fé Martins, com 3,27 ha; lagoa da Pocilga Maternidade (9,27 ha); lagoa da Colônia do Mato, com 1,21 ha; lagoa da Barragem (Barrajão), formada pelo represamento do córrego do Tijuco Preto, com 4,89 ha.

Algumas dessas lagoas se intercomunicam, uma vez que se encontram em alturas diferentes. Assim a lago a do Franceschini fornece água para a do CEPTOX e esta, através de tubulação de concreto, passa sob a via Anhaguera para alimentar a lagoa da caprinocultura, que envia o excedente para a lagoa do Aguapé ou antiga Apicultura (onde hoje está a Associação dos Funcionários). Esta última represa, que é a maior, cede água para a represa da colônia da Brasília, que por sua vez remete o excedente pra a região do córrego Bitinga, cujas águas seguem para a represa da Fazenda São Pedro.

Referência: TELES, T.C. & IOKOI, Z.M.G. Campus de Pirassununga da USP – Memória e história. Edusp, 2005.